Alimentação saudável em criança = Ordenados mais altos em adulto

07-07-2014 15:59

Um estudo a longo prazo demonstra que uma alimentação saudável e cuidados ao nível da nutrição durante os dois primeiros anos de vida levam a que essas crianças, ao tornarem-se adultos tenham ordenados 50% superiores aos seus colegas.

 

O estudo da Guatemala, publicado no jornal britânico sobre medicina "The Lancelet", é o primeiro a mostrar evidências diretas entre os efeitos de programas nutricionais em bebés e a produtividade económica e ordenados na vida adulta. 

 

"O nosso estudo é o primeiro a encontrar uma ligação direta entre uma alimentação saudável e produtividade anos mais tarde," afirmou o cientista John Hoddinott de Washington, DC.

 

O estudo, liderado por John Hoddinott do International Food Policy Research Institute (IFPRI), analisou dados de 1.424 guatemaltecos entre 25 e 42 anos de idade e que cresceram em quatro aldeias da mesma região.

 

De 1969 a 1977, quatro comunidades rurais na Guatemala participaram em estudos de suplementos alimentares, em que as crianças recebiam um de dois suplementos fortificados com micro nutrientes. O primeiro suplemento alimentar era rico em proteínas e energia; o segundo não continha proteínas e era pobre em energia.

 

Entre 2002 e 2004, os investigadores regressaram à Guatemala e entrevistaram os adultos que haviam participado no programa nutricional em criança. Recolheram informações sobre múltiplas atividades, incluindo profissão, ordenados, horas, dias e meses de trabalho e benefícios profissionais.

 

Descobriram, ao compararem os dados, que adultos que haviam ingerido alimentos saudáveis (ricos em protéinas e energia) recebiam 46% ordenados mais altos aos que haviam recebido a alternativa pobre em proteínas e calorias.

 

"Esta investigação mostra que aumentar a qualidade nutricional na alimentação de crianças em países vias de desenvolvimento é não só crucial para o crescimento físico da criança, mas também um bom investimento a longo prazo" afirmou Reynaldo Martorell, também um dos investigadores que levou a cabo o estudo original na Guatemala.

 


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